'Ave de rapina' fez primeiro voo nesta terça-feira (20) em Joinville.
Aeromodelo tem 1,6 metros de envergadura e alcança 3 km de distância.
O Aeroporto de Joinville, Lauro Carneiro de Loyola, estreou nesta terça-feira (20) uma nova medida de proteção para tentar diminuir o número de colisões entre aves e aeronaves no espaço aéreo, um falcão-robô.
O aeromodelo em formato de ave de rapina, com 1,6 metros de envergadura, fez o primeiro voo com sucesso nesta terça, segundo a Infraero. “O risco foi identificado aqui no aeroporto e estamos adotando essa medida para evitar colisões com aves”, afirma Everaldo Mandu Gaia, segurança operacional do aeroporto.
Segundo ele, já no primeiro sobrevoo, o robô afugentou aves que estavam próximas e que poderiam causar problemas no aeroporto. “A maior parte é de quero-queros, que é muito comum na região Sul, mas tem garças, urubus”, explica.
O falcão-robô é manejado por um funcionário de uma empresa contratada ao lado da pista de pouso durante as janelas de voo. Em horários de grande movimento, é recolhido. Pode voar até 3 km de distância, mas é operado a cerca de 500 metros, por questão de segurança.
Apenas um falcão será utilizado no aeroporto. “Só com um já dá conta do recado”, afirma Gaia. “Porque ele é muito parecido com o falcão de verdade, então afugenta todas as outras aves.”
Ainda conforme o segurança operacional da Infraero, o Aeroporto de Joinville é onde ocorre o maior número de colisões com aves no país. “Nossa intenção é justamente prevenir esse tipo de problema, é uma ação mitigadora de colisões”, conclui o funcionário da Infraero.
O aeroporto estuda ainda outras medidas para tentar diminuir as colisões com aves. Uma delas é a colocação de fios de nylon para evitar com que elas pousem em áreas próximas.
O falcão-robô da mesma empresa também já havia sido testado nos aeroportos Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e no Juscelino Kubitschek, em Brasília.
Fonte: G1
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